Educativo

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Aqui está a referência da tela exposta que traz cenas de brincadeiras:

Foto: Jogos Infantis (1560)
BRUEGHEL, Pieter. Kunsthistorissches Museum. Viena. 


REVEJA OS VÍDEOS APRESENTADOS NA EXPOSIÇÃO

Vídeo 1:
"Why Don't Boys Play with Dolls” 
Psicóloga americana Lise Eliot fala sobre a construção social dos papéis de gênero a partir dos brinquedos. 


Vídeo 2:
Menininha questionando o sexismo presente nos brinquedos. 

Vídeo 3
TV Piá: Menino brinca de boneca? 


Vídeo 4
William wants a doll (William quer brincar de boneca)


DICAS DE LIVROS:
Temos na exposição uma atividade educativa chamada: “Contação de histórias”, o livro utilizado para esta atividade é:
- MINERS, Lúcia; YNE, Paula. Aninha e João. São Paulo: Ática, 1988, 6ª ed.
Por que os meninos podem subir em árvores e as meninas não? Um livro que questiona as diferenças de educação entre os sexos.

- COULTHARD, Michael. Linguagem e sexo. Sao Paulo: EditoraAtica, 1991.

- POSTMAN, Neil. O Desaparecimento da Infância. Tradução: Suzana Menescal de A. Carvalho e José Laurenio de Melo. Rio de Janeiro: Grafhia Editorial, 1999.  
Você também pode encontra a resenha deste livro!



DICA DE FILME:


BILLY ELIOT
Billy Elliot (Jamie Bell) um garoto de 11 anos que vive numa pequena cidade da Inglaterra, onde o principal meio de sustento são as minas da cidade. Obrigado pelo pai a treinar boxe, Billy fica fascinado com a magia do balé, ao qual tem contato através de aulas de dança clássica que são realizadas na mesma academia onde pratica boxe. Incentivado pela professora de balé (Julie Walters), que vê em Billy um talento nato para a dança, ele resolve então pendurar as luvas de boxe e se dedicar de corpo e alma dança, mesmo tendo que enfrentar a contrariedade de seu irmão e seu pai sua nova atividade.



DICAS DE CONFECÇÃO DE BRINQUEDOS ARTESANAIS
SOUSA, Mauricio de. Manual de brincadeiras da Mônica. São Paulo: Ed. Globo 2001. Coleção de Manuais da Turma da Mônica.


  








O esforço de Carlos Aparício da Silva de Aguiar como funcionário da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Porto Alegre não se limita a aparar a grama, plantar espécies nativas e deixar impecáveis os canteiros de praças da capital gaúcha. O trabalho do jardineiro extrapola as atribuições da profissão. E não é por obrigação, mas por voluntarismo. Há cinco anos, Carlos se tornou protetor do meio ambiente. Tudo o que ele encontra na rua, de um palito de pirulito a uma garrafa PET, é recolhido. Só que em vez de ir para o lixo ou para a reciclagem, o material descartado se transforma em brinquedos. O próprio jardineiro é quem cria as peças. Nada passa despercebido aos olhos dele. "Quando vejo algo jogado no chão, eu paro, junto e boto nos pés da máquina em que eu trabalho, que é um trator. E na hora do descanso, ao meio-dia, sento num galpão, lá no cantinho, e vou transformando conforme a inspiração", conta Carlos, mais conhecido como Teixeirinha.
   O que ele mais faz são bichos, de espécies tão distintas quanto a imaginação do jardineiro permite. De uma tampinha, nasce uma mosca; de uma garrafa PET, um elefante. E a bolinha do frasco de desodorante roll-on vira uma formiga.
    A fauna de plástico pode ser apreciada pelos estudantes do programa Aldeia Ambiental. A convite do Comando Ambiental da Brigada Militar, Carlos ganhou um espaço para expor suas criações sempre que o projeto visita um dos parques de Porto Alegre, e é dessa forma que chama a atenção da garotada. Laura Costa, de 7 anos, ficou encantada com o melhor amigo de Carlos, o Lixolino. "Gostei dele porque é todo feito de tampinha de garrafa", afirma a menina, que até posou para foto ao lado do boneco feito de material reciclável. Lixolino ganhou vida para liderar os "Amigos do meio ambiente" na cruzada contra o péssimo hábito de jogar fora o que poderia ser reaproveitado.
    Todos os bonecos carregam um planeta no peito. Essa foi a forma encontrada por Carlos para conscientizar as pessoas da necessidade de salvar a Terra da degradação ambiental. E todos os bonecos de plástico são batizados. Tem o Porcolixo, o Leãolixo, a Girafalixo, e por aí vai. Os bichos ficam expostos com frases de impacto, escritas em faixas e cartazes: "O ambiente pede socorro", "Salve nossas margens", "A responsabilidade é nossa". A criatividade do jardineiro também utiliza um viés satírico na tentativa de fazer com que as pessoas tenham mais cuidado para não transformar em problema atitudes ecologicamente equivocadas. "Garrafa PET eu chamo de rolha de bueiro, porque quando Porto Alegre alaga, se você meter a mão numa boca de bueiro, com certeza vai ter o quê?", indaga o jardineiro.

    A quantidade de criações é tão grande que Carlos acaba doando muitas delas. E por onde passa ainda ensina às crianças a arte de transformar lixo em brinquedos. A Secretaria do Meio Ambiente o libera com frequência do serviço de jardineiro para dar oficinas nas escolas de Porto Alegre. Não há quem não elogie a iniciativa dele. "Se uma pessoa não fizer, ninguém vai fazer; se não chamar a atenção, ninguém vai aprender", diz Vitória Helen da Rosa, de 14 anos. O jardineiro artista se diz satisfeito pelo reconhecimento ao esforço que faz. "Estou muito orgulhoso de saber que passo a minha mensagem através desses bonecos. Quero que meu neto um dia ainda diga: Puxa, vovô, que coisa linda esse elefante de plástico". Mas o principal objetivo dele não é fazer as crianças se encantarem com a arte da reciclagem. Carlos Aguiar sonha com o dia em que vai poder dar um novo nome ao principal personagem criado por ele. "Em vez de chamá-lo de Lixolino, gostaria que fosse o Luxolino, porque o lixo é luxo, basta querermos", o jardineiro fiel à causa do meio ambiente.
(Eduardo Sozo)

Revista Terra da Gente. Ano 8, nº88. Agosto de 2011, pág,74-75. www.terradagente.com.br

Na nossa Exposição, houve Oficia de Confecção de brinquedo com material reciclado.


 

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