Nesta Seção, você que é educador encontrará textos publicados que tratam dos temas: educação, infância, gênero e brinquedos.
Estes foram textos utilizados pela turma para conceber o conceito curatorial da exposição "Brinquedo é coisa séria", eles nos ajudaram a desenvolver a narrativa apresentada e possibilitaram diversas leituras acerca do tema, evidenciando as diferenças de gênero presente no quotidiano infantil através dos brinquedos.
Convidamos a todos que embarque nestas leituras possibilitando suas próprias interpretações.
BOA LEITURA!
Introdução: Sexismo é tudo aquilo que limita cada pessoa em lidar com seu jeito de ser. Por que meninos têm de jogar bola e só meninas brincam de casinha? Esses preconceitos começam na infância ensinados pelos adultos. A escola pode ajudar a criança a se libertar dessas amarras e a desenvolver plenamente suas capacidades. Outra questão presente no cotidiano de creches e pré-escolas é a sexualidade infantil. Especialistas e educadores procuram desvendar esses dois temas. LEIA MAIS NA PÁGINA 33
Introdução: As crianças, como nos sugere Benjamin, são muitas vezes pensadas como integrantes de um mundo que se desenvolve à parte da vida adulta. No entanto, ocorre um fluxo contínuo de influências, em proporção assimétrica, à medida que os adultos estabelecem com as crianças, relações de poder interdiscursivo, entre outras, através de diálogos. Em última instância, estes diálogos são estabelecidos para passar valores aos recém chegados à vida social. Esta passagem de valores se dá com a pretensão de que estes cumpram a função de “disciplinar” o pensamento e o comportamento das crianças, na tentativa de manipular o imaginário sobre os papéis sociais, entre eles, o masculino e o feminino. LEIA MAIS
Trata-se de uma pesquisa realizada com crianças de 2 a 10 anos de idade, freqüentadoras da Brinquedoteca da Faculdade de Educação da USP, de março de 2005 a março de 2006, tendo como objetivo o estabelecimento de relações entre brinquedo, gênero e educação. A pesquisa qualitativa, etnográfica, utiliza: diário de bordo, filmagens, transcrições de episódios de brincadeira e relatos. A partir da teoria pós-estruturalista feminista, que usa uma concepção de subjetividade precária, contraditória e constantemente se reconstituindo no discurso, propomos uma concepção de gênero performativa, instaurada pela performance repetida de atores sociais, para desenvolver a eqüidade no brincar de meninos e meninas. Os resultados indicam a difícil tarefa de eliminar os preconceitos de gênero, que dependem de fatores externos à Brinquedoteca, mas há indícios de mudança, reforçando a crença de que é possível adotar uma política de valorização de eqüidade no brincar infantil, estimulando meninos e meninas a brincarem juntos. LEIA MAIS